Guilherme Gonçalves
Nascido no Rio de Janeiro, teve suas primeiras aulas de bateria em 1975, então com 12 anos com João Batista das Chagas (Sut). Entre 1977 e 1982, estudou na Escola de Música Villa-Lobos com Edgard Nunes Rocca (Bituca). Neste mesmo período teve aulas também Com Pascoal Meirelles, Emilio Gama e Claudio Caribé. Graduou no Berklee College of Music em Boston, EUA, em 1986. em Boston também estudou bateria com Alan Dawson e Gary Chaffee e percussão sinfônica com Dean Anderson.
Nos EUA tocou com diversos grupos musicais de jazz e música latina ao lado de músicos como os saxofonistas Jim Odgren, Alan Chase e John Laporta, o vibrafonista Victor Mendoza, os baixistas Oscar Stagnaro e Kai Eckharrdt, o pianista Javier Perzez Saco entre outros.
De volta ao Brasil, atuou com as Orquestras Sinfônica Nacional, do Teatro Municipal, Pró-Música do Rio de Janeiro e Sinfônica do Paraná. Apresentou-se nas Bienais de Música Contemporânea de 1989 e 1993. Como baterista tocou como a Orquestra Tabajaras, a Rio Jazz Orchestra, a Rio Dixieland Jazz Band, a Orquestra do Conservatório de MPB de Curitiba, com os safonistas Juarez Araujo e Idriss Boudrioua, em Duo com o baterista Pascoal Meirelles, com o Ileana Carneiro Jazz Trio, com o grupo Garganta Profunda, com os cantores, Leo Jaime, Vanessa Rangel, Thaís Mota, José Alexandre e Bibi Ferreira, com os pianistas Glauton Campelo e Marvio Ciribelli, com o Vibrafonista Michael Carney, o guitarrista Alexandre Carvalho, o trompetista Chico Oliveira e desde 2005 vem se apresentando com o seu Grupo de Jazz no cenário musical carioca.
É professor de percussão da Escola de Música Villa-Lobos do Rio de Janeiro desde 1986. Em 1994 implantou o curso de bateria e percussão no Conservatório de Música Popular Brasileira de Curitiba onde lecionou até 2001. Em 1999 assumiu a coordenação do Curso de percussão na Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ onde no ano 2000 foi coordenador do 1º Festival de Percussão da UERJ.
Ainda na área educacional participou de diversos cursos e oficinas no Brasil com destaque para o Estúdio Ópera de Maringá - PR, Oficina de MPB em Itajaí - SC, e as Oficinas de Música de Curitiba entre 1994 e 2000 onde no ano de 1999, coordenou o 1º Encontro de Percussão Popular de Curitiba. No exterior, destaque para clinicas no Berklee College of Music em Boston, no SAMBALA em Los Angeles, Drummers Collective em Nova Iorque além oficinas em Los Angeles e Chicago.
Guilherme tem seis livros editados: O Ritmos Pelas Subdivisões com Edgard Rocca, O Batuque Carioca em parceria com o Mestre Odilon Costa, O Tambor Volumes 1 e 2, Ritmos Volume 1 e No Compasso do Samba.
Como ritmista, integrou por 11 anos (1998 - 2009) a bateria da Escola de Samba Acadêmicos do Grande Rio. Entre 2000 e 2006 foi responsável pelo naipe de Agogôs da Bateria da Escola de Samba Estácio de Sá.
Integrante da ala de compositores da GRESEP de Mangueira, é co-autor do samba enredo para o carnaval de 2004.
Em 2003 criou o Espaço Rio Percussão Produções, com objetivo difundir e ensinar os diversos aspectos da percussão popular, erudita e contemporânea e que recebe estudantes do Brasil e do Mundo através do Rio Percussion Project, projeto este que ensina estrangeiros um pouco da música popular brasileira.
Atuou como Julgador do quesito Bateria em três edições (2006, 2007 e 2008) dos desfiles das Escolas de Sambas de Vitória/ES. Em 2019 foi julgador de Harmonia no desfile do Rio de Janeiro. Entre 2016 e 2019 foi cronista e comentarista de bateria do site CARNAVALESCO analisa das escolas de samba do Rio de Janeiro.
Em 2007 fundou com dois amigos o Bloco Escangalha onde permaneceu como Mestre de Bateria até 2011.
É também autor e diretor musical do espetáculo A Febre do Samba que conta a história do samba enredo tendo se apresentado em diversos teatros do estado do Rio de Janeiro desde 2010 e já foi assistido por mais de quarenta mil pessoas.
Em 2014, realizou para A Copa do Mundo no Brasil o Curta metragem BATUQUE
Em 2018 lançou o curso O Batuque Carioca OnLine com mais de 10 horas de gravações e contou com a participação de 40 ritmistas.
